Os estudantes começam a voltar às aulas nos Estados Unidos e as escolas buscam novas propostas para atrair os alunos com cursos como "Religião e hip-hop" ministrados por músicos, rappers e DJ's e seminários com temas diversos, entre os quais o sucesso da cantora Lady Gaga.
O rapper Bun B, membro do duo UGK, é um deles e decidiu combinar sua paixão pela música com as aulas, desta vez não como aluno, mas como professor. Bun B, junto de outros dois professores do departamento de Humanidades e Estudos Religiosos da Universidade Rice de Houston (Texas) vai ministrar em um seminário sobre "Religião e cultura hip-hop".
O objetivo é ensinar que a música moderna não está brigando com a religião e pode servir de apoio para os jovens que através das letras "feitas pelos rappers" muitas vezes questionam o significado da vida, detalha o manual do curso. "Estamos mostrando os casos nos quais o hip-hop e a religião têm os mesmos objetivos e uma ideologia comum no contexto da cultura", indicou o rapper em entrevista ao site The Root.
Entre os temas em discussão pelos alunos está ética do hip-hop e se o rap deveria ser incluído na música eclesiástica para atrair aos jovens, como consta no conteúdo programático do curso, disponível no site da Universidade.
O DJ 9th Wonder, vencedor de um Grammy, também se soma a esta nova tendência e será professor de estudos afro-americanos da Universidade de Duke, Mark Anthony Neal, um seminário sobre a música e a cultura popular afro-americana. A turma tem como livro de cabeceira a obra do próprio Neal What the Music Said: Black Popular Music and Black Public Culture, centrada nas tradições musicais afro-americanas desde o jazz ao início do hip-hop.
O autor analisa como se deu a associação desses ritmos a diferentes movimentos sociais em diferentes épocas e como agências como o FBI (polícia federal americana) fez ações para tentar resistir a estes movimentos artísticos.
Não como professora, mas como alvo de estudo, Lady Gaga ganha espaço nas salas de aula e serve de exemplo de sucesso repentino e tendência entre os jovens, cita o professor Mathieu Deflen, da Universidade da Carolina do Sul.
No curso intitulado "Lady Gaga e a sociologia da fama", Deflen analisa o que está por trás da artista e como se transformou em um fenômeno de massas, a partir de um ponto de vista sociológico, isso sim, enfatiza no temário. "Isto não é um curso de música e estudos culturais. A arte de Lady Gaga será de utilidade, este curso está centrado nos contextos sociais da ascensão de Lady Gaga à fama a partir de uma perspectiva acadêmica que se baseia nas tradições teóricas da sociologia".
"Não é um curso sobre Lady Gaga, mas sobre sociologia e cultura da fama, como mostra a carreira de Lady Gaga", acrescenta o professor na apresentação de sua disciplina na qual deixa claro que não haverá vídeos musicais, nem se ouvirá música da artista nas salas de aula.
Outras instituições, como a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), somaram a sua oferta acadêmica disciplinas como "História da música eletrônica", uma opção que abrange desde os inícios nos anos 60 com a música "dance" até se transformar em um novo gênero e suas vertentes.
Já o Centro de Artes Oberlin da Universidade de Ohio oferece um semestre para aprender a ser DJ profissional, no qual os professores ensinam como utilizar as bases musicais para mixar e técnicas que exigem habilidade, como o "scratching" (girar discos de vinil com as mãos).
------------------------------------ http://noticias.terra.com.br/ -----------------------------------------
O rapper Bun B, membro do duo UGK, é um deles e decidiu combinar sua paixão pela música com as aulas, desta vez não como aluno, mas como professor. Bun B, junto de outros dois professores do departamento de Humanidades e Estudos Religiosos da Universidade Rice de Houston (Texas) vai ministrar em um seminário sobre "Religião e cultura hip-hop".
O objetivo é ensinar que a música moderna não está brigando com a religião e pode servir de apoio para os jovens que através das letras "feitas pelos rappers" muitas vezes questionam o significado da vida, detalha o manual do curso. "Estamos mostrando os casos nos quais o hip-hop e a religião têm os mesmos objetivos e uma ideologia comum no contexto da cultura", indicou o rapper em entrevista ao site The Root.
Entre os temas em discussão pelos alunos está ética do hip-hop e se o rap deveria ser incluído na música eclesiástica para atrair aos jovens, como consta no conteúdo programático do curso, disponível no site da Universidade.
O DJ 9th Wonder, vencedor de um Grammy, também se soma a esta nova tendência e será professor de estudos afro-americanos da Universidade de Duke, Mark Anthony Neal, um seminário sobre a música e a cultura popular afro-americana. A turma tem como livro de cabeceira a obra do próprio Neal What the Music Said: Black Popular Music and Black Public Culture, centrada nas tradições musicais afro-americanas desde o jazz ao início do hip-hop.
O autor analisa como se deu a associação desses ritmos a diferentes movimentos sociais em diferentes épocas e como agências como o FBI (polícia federal americana) fez ações para tentar resistir a estes movimentos artísticos.
Não como professora, mas como alvo de estudo, Lady Gaga ganha espaço nas salas de aula e serve de exemplo de sucesso repentino e tendência entre os jovens, cita o professor Mathieu Deflen, da Universidade da Carolina do Sul.
No curso intitulado "Lady Gaga e a sociologia da fama", Deflen analisa o que está por trás da artista e como se transformou em um fenômeno de massas, a partir de um ponto de vista sociológico, isso sim, enfatiza no temário. "Isto não é um curso de música e estudos culturais. A arte de Lady Gaga será de utilidade, este curso está centrado nos contextos sociais da ascensão de Lady Gaga à fama a partir de uma perspectiva acadêmica que se baseia nas tradições teóricas da sociologia".
"Não é um curso sobre Lady Gaga, mas sobre sociologia e cultura da fama, como mostra a carreira de Lady Gaga", acrescenta o professor na apresentação de sua disciplina na qual deixa claro que não haverá vídeos musicais, nem se ouvirá música da artista nas salas de aula.
Outras instituições, como a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), somaram a sua oferta acadêmica disciplinas como "História da música eletrônica", uma opção que abrange desde os inícios nos anos 60 com a música "dance" até se transformar em um novo gênero e suas vertentes.
Já o Centro de Artes Oberlin da Universidade de Ohio oferece um semestre para aprender a ser DJ profissional, no qual os professores ensinam como utilizar as bases musicais para mixar e técnicas que exigem habilidade, como o "scratching" (girar discos de vinil com as mãos).
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